A Quarentena

Olá Gatinhos e Gatinhas!!!

Durante o meu período da quarentena, aprendi e descobri muita coisa nova. Não tive muita ajuda nesse período, pois minha mãe é falecida e minha sogra e cunhada trabalham, não podiam ficar aqui o tempo todo me auxiliando.

1ª Semana
Na primeira semana foi muito fácil, meu marido estava de licença paternidade e meu pai e madrasta estavam aqui para me dar uma força.. Como no hospital não me explicaram nada, foi bom ter uma mamãe experiente para me auxiliar na hora do banho, troca de fraldas, amamentação e a cuidar dos afazeres da casa. Como fiz cirurgia, estava bem debilitada quanto à movimentos, não subia ou descia escadas, não cozinhava, lavava ou passava roupas e ficava pouco tempo em pé. Só cuidava do bebê no meio da noite e ajudava no banho para aprender como fazia.
Quatro dias depois meu pai e madrasta foram embora, pois não moram na mesma cidade que eu estavam preocupados com assaltos na casa deles. Mas logo chegou o final de semana e minha sogra veio me dar uma mão.

2ª Semana
Com movimentos ainda restritos para não estourar os pontos, tive que começar a fazer algumas coisas sozinhas em casa, meu marido havia voltado a trabalhar e tinha eu ficado sozinha com o bebê durante o dia... tendo já que subir e descer escadas e esperar meu filho dormir para me alimentar...
Como nessa hora muitas pessoas querem ajudar mas acabam atrapalhando, começaram a me deixar preocupada quanto ao peso do bebê (tá muito magro, não importa que o medico disse que eles perdem peso, entra com formula porque senão vai matar ele), quanto a minha alimentação (pode e não pode comer tal coisa), quanto a quantidade de roupas (quer matar o coitado de frio/Calor?), quanto ao sol (tem que tomar sol, mas cuidado com o ar que ele respira senão dá asma), quanto sair de casa (não pode, ele vai pegar catapora e morrer)... resumindo, com todas essas barbaridades que eu estava "matando" meu filho sem saber, meu leite começou a reduzir em quantidade, não sendo mais suficiente e tendo eu que introduzir a fórmula.

3ª e 4ª Semana
Aprendi que é possível fazer algumas coisas utilizando apenas uma das mãos, enquanto a outra segura meu filho... esquentar comida, comer, preparar mamadeira... além da prática em trocar uma fralda de xixi e dar banho sem ajuda.

Últimos 12 dias...
Já sem restrição de movimentos, comecei a cuidar das roupinhas do bebê... lavadas a mão, e das minhas próprias (jogadas na máquina de lavar), uma varrida sem muitas peripécias, uma louça do almoço...

Não fiz a dieta da maneira que deveria ser feita, não tive muita escolha quanto ao fato de querer ser mãe e ninguém poder me ajudar 24 horas sem que isso atrapalhasse sua vida. Na maior parte do tempo tive meu marido para me ajudar quando chegava do trabalho, fazendo a janta, cuidando da roupa nas primeiras semanas e levando o café na cama para mim todos os dias durante o primeiro mês.

Com o passar dos dias comecei a confiar mais na minha intuição e fazer as coisas que eu achava que estava certo, que nem tudo (ou tudo) que estava fazendo ia matar meu filho... como não o via somente no momento que ele precisava mamar, aprendi a reconhecer seu choro (fome, dor, frio, calor e manha) e hoje com dois meses, sei exatamente o que ele quer e na hora que quer...

Se posso passar o meu conselho sobre tudo isso é... confie em seu coração, pesquise, não se desespere e em caso de dúvidas, procure seu médico... sei que se eu tivesse ignorado metade das coisas que ouvi não teria passado por tanto desespero e preocupações desnecessárias.

Espero que tenham gostado... comentem, deixem suas críticas e sugestões para temas.

Beijinhos e até o próximo!!!!

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